Meu próximo, quem é?
- Pr. André Carvalho
- 17 de out. de 2015
- 2 min de leitura
Quem é o meu próximo?
Um zeloso mestre da lei fez esta pergunta a Jesus no evangelho de Lucas (10:29) Logo notamos que estas conversas estão cheias de segundas intenções. Ele faz uma pergunta para preparar algo que ele quer dizer. Ele estava ávido para “justificar-se”, como Lucas deixa claro. E, obviamente, ele estava se sentindo muito bem sobre como ele estava indo até o versículo 28. Mas então vem a surpresa.
Qualquer que seja a resposta que esse mestre da lei tenha em mente não era a história que Jesus contou. E não é o que tão pouco esperaríamos também. Sim, nós todos podemos conhecer a parábola do Bom Samaritano, mas ela pode ser um pouco confusa. O “próximo”, ao que parece, é o homem que descia de Jerusalém para Jericó que foi espancado e deixado como morto (Lucas 10:30).
O próximo é o foco, aquele que os três outros personagens encontraram. Mas no final, Jesus diz que o samaritano que ajudou o homem “provou ser o próximo” (Lucas 12:36-37).
Então aqui estamos, juntamente com o mestre da lei, tentando descobrir a quem nós devemos amar, e Jesus vira a pergunta. Olhe para este homem que age com misericórdia. Pare de perguntar: “Quem é o meu próximo?”.
Há questões mais profundas a ponderar. Como John Piper explica: “Quando já fizemos de tudo para estabelecer, ‘É este o meu próximo?’ – A questão decisiva do amor permanece: ‘Que tipo de pessoa sou eu”?’ (O que Jesus espera de seus seguidores, Editora Vida).
“Quem é você?” – Essa é a questão.
Será que vamos ser como este samaritano que presta ajuda quando ela é necessária? Ou seremos pegos em questões sobre quem deveríamos ajudar, quando, onde e como, ou e se for me atrasar para a Escola Dominical?
O que serve de base para a maneira como pensamos sobre o nosso próximo é na verdade a nossa identidade, não a deles. O que importa de fato é quem somos.
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